Edital de Pesquisa e Extensão – Aluno 2024

  1. DOS OBJETIVOS

O PROGRAMA DE PESQUISA E EXTENSÃO da IES é voltado à alunos

regularmente matriculados nos cursos de graduação e tem como objetivo desenvolver o pensamento científico, aptidão criativa, capacidade crítica, procurar novas respostas e soluções; desenvolver a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa; promover a autonomia do aluno para refletir sobre questões sociais e éticas inerentes à pesquisa científica; e, proporcionar espaço institucional para formação de futuros pesquisadores, mestres e doutores.

  1. DAS INSCRIÇÕES
    1. Período das inscrições: 22 de janeiro  à 21 de fevereiro 2024 por meio virtual:  
  1. A inscrição deve ser feita no projeto de pesquisa ou extensão escolhido pelo (a) aluno(a) que esteja contemplado neste edital, vide ANEXO I e será realizada pelo docente orientador que no ato deste edital submeteu a proposta voltada a um curso específico ou formato interdisciplinar.
  1. O Projeto de pesquisa deve obrigatoriamente ser realizado no período de 1 ano. A partir da data de inscrição deste edital a submissão para o projeto deverá ocorrer em até 60 dias corridos.
    1. O docente orientador deverá elaborar plano de trabalho individual para cada aluno, especificando as atividades que cada aluno desenvolverá no projeto, de acordo com anexo.
  1. O Comitê Institucional de Pesquisa e Extensão não se responsabilizará por projetos não recebidos em decorrência de eventuais problemas técnicos.
  1. Todos os projetos quando na ocasião da apresentação final durante a vigência de 1 ano deverão ser apresentados no formato, a seguir:
  • Título (até 450 caracteres);
  • Resumo (de 2000 a 4000 caracteres). O texto deve conter minimamente justificativa, objetivo e metodologia;
  • Justificativa do tema (até 9000 caracteres);
  • Objetivos (até 9000 caracteres);
  • Fundamentação teórica, com citações indiretas às referências bibliográficas, conforme as normas da ABNT-NBR 10520/2002 (até 9000 caracteres);
  • Metodologia (até 9000 caracteres);
  • Cronograma geral;
  • Resultados;
  • Conclusão;
  • Referências bibliográficas, conforme as normas da ABNT-NBR 6023/2002;
  • Plano de trabalho especificando as atividades de cada aluno que integrou a pesquisa.
  1. Prazo para entrega dos projetos completos (conforme formato acima) será na segunda semana do último semestre de vigencia do projeto (no final do segundo semestre dentro do prazo de 1 ano) para fins de validação neste edital e recebimento dos certificados e 120 horas acadêmicas complementares para cada participante discente, referentes a produção, além de participação na Jornada Científica da IES em formato comunicação oral ou painel.
  1. DO DOCENTE ORIENTADOR
    1. O (A) docente deverá preencher os seguintes requisitos:
      1. Ser docente da IES.
      2. Possuir Currículo Lattes atualizado.
  1. O docente poderá orientar no máximo 02 (dois) projetos de pesquisa ou extensão.
  1. O docente poderá orientar no máximo 10 (dez) alunos por projeto de pesquisa e 20 (quinze) alunos por projeto de extensão.
  1. São compromissos do docente orientador:
    1. Promover a seleção dos alunos e realizar a inscrição da proposta neste Edital.
    2. Orientar semanal ou quinzenalmente o aluno em todas as etapas da Iniciação Científica e Extensão, inclusive auxiliá-lo na elaboração dos relatórios e dos resumos para os eventos científicos.
    3. Submeter o resumo, com os resultados prévios da pesquisa, ao I Encontro de Pesquisa e Extensão da IESe a Jornada Científica, no semestre 2024/2 no mês de dezembro.
    4. Controlar a frequência do aluno e dedicação do mesmo no desenvolvimento do plano de trabalho, devendo comunicar imediatamente, por escrito ao e-mail: email  o descumprimento dos compromissos atribuídos ao mesmo ou ausência do mesmo.
    5. Encaminhar para o e-mail, os pedidos de cancelamento ou substituição do aluno.
    6. Responsabilizar-se pela viabilidade técnica e econômica do projeto garantindo a disponibilidade dos recursos necessários à execução do mesmo.
    7. Confirmar a execução do projeto e a participação dos alunos, por email, na última semana a cada trimestre de vigencia do projeto.
    8. Atendimento de quaisquer demandas solicitadas pela coordenação do Pesquisa e Extensão sempre que necessário.
    9. Preencher, ao término do projeto, formulário eletrônico encaminhado pela coordenação do Pesquisa e Extensão e informar se ocorreram publicações, participação em eventos ou outras atividades a destacar ao longo da vigência da pesquisa.
  1. DO CANDIDATO
    1. O aluno deverá preencher os seguintes requisitos:
      1. Ser aluno regularmente matriculado em um curso de graduação – modalidade presencial – da IES.

4.1.3. Não estar cursando o último semestre do seu curso de graduação.

  1. Ser selecionado e indicado pelo orientador para participar do projeto de pesquisa ou extensão.
  2. Candidatar-se em apenas 01 (um) projeto de pesquisa e extensão.
  3. Ter o Currículo Lattes atualizado na Plataforma Lattes do CNPq até a última semana de inscrição e submissao do projeto.
  1. São deveres do aluno:
    1. Executar individualmente as atividades descritas no seu plano de trabalho estabelecido pelo orientador.
    2. Participar da elaboração dos resumos a serem submetidos nos eventos científicos.
    3. Apresentar em formato painel ou comunicação oral, os resultados da pesquisa no I Encontro de Pesquisa e Extensão da IES  na Jornada de Iniciação Científica, no segundo semestre de vigência do projeto (2024/2 no mês de dezembro)
  1. Caso se torne aluno bolsista, fazer referência à condição de bolsista Pesquisa e Extensão no Currículo Lattes e nas publicações ou trabalhos apresentados.
  1. O aluno que não cumprir os deveres descritos no item 4.2 não poderá receber o certificado de participante do PROGRAMA INSTITUCIONAL DE PESQUISA E EXTENSÃO (PIBIC) e nem as 50 horas de atividades complementares.
  1. DA BOLSA DO ALUNO
    1. Será realizada em 10 dias após a submissão do projeto, mediante reunião com a Direção para verificação de possibilidade e critérios de bolsas de desconto mensalidade para alunos selecionados nos projetos que sejam mensalistas, sem nenhum financiamento ou bolsa ativa. Tramites somente serão informados em agosto, mas estão condicionados ao orçamento semestral da Unidade e caso não seja possível, ficará para o ciclo seguinte.
  1. Todos os alunos selecionados nos projetos poderão participar do Programa sob a forma de voluntariado. Entende-se por aluno voluntário aquele que participou do processo seletivo, teve sua inscrição aprovada, mas que por regras do Edital, está impossibilitado de receber desconto na mensalidade ou ainda não foi contemplado.
  1. O aluno que participa da Pesquisa e Extensão na modalidade voluntário deve preencher os mesmos requisitos descritos em 4.1, cumprir as mesmas tarefas e obrigações do candidato descritas em 4.2. Para cancelamento e substituição desses alunos devem ser considerados os procedimentos descritos nos itens 6 e 7.
  1. DO CANCELAMENTO
  1. A participação do aluno será cancelada nos seguintes casos:
    1. Trancamento de matrícula ou cancelamento de matrícula
    2. Quando solicitado pelo professor orientador, por descumprimento dos deveres do aluno, dispostos no item 4.2.
    3. Desligamento do docente orientador da IES.
  1. O projeto será cancelado nos seguintes casos:
    1. Desligamento do professor da IES
    2. Havendo o cancelamento de todos os alunos vinculados ao projeto e seus respectivos planos de atividades, conforme regras estabelecidas nos itens 6.1 e sem a possibilidade de substituição.
    3. Afastamento do orientador pelo INSS em período superior a 120 dias.
    4. Impedimento eventual do orientador, considerando-se que é vedada ao orientador repassar a outrem a orientação do aluno.
  1. DA SUBSTITUIÇÃO
    1. O aluno poderá ser substituído por motivos de:
  • Conclusão de curso, trancamento de matrícula, desistência ou impedimentos pessoais.
  • Não cumprimento das exigências do IES.
  • Não comparecimento às sessões de orientações marcadas pelo orientador.
  1. O prazo máximo para o encaminhamento da solicitação de substituição encerra-se em 10 dias após a vigência divulgação dos resultados.
  2. O pedido de substituição deve ser encaminhado somente pelo professor orientador para o e-mail email, acompanhado de nome completo, matrícula, curso e justificativa.

7.4 A coordenação de Pesquisa e Extensão é soberano e de suas decisões não caberão recursos.

  1. DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
    1. Após divulgação do resultado final a coordenação da Pesquisa e Extensão enviará correspondência para confirmação de execução do projeto e da participação dos alunos, para o endereço de e-mail do orientador e dos alunos, cadastrado no momento da submissão do projeto.
  1. Caso o orientador não identifique o recebimento da correspondência em até 7 dias, o mesmo deverá comunicar o fato à Coordenação do Programa, por email.
  1. A não confirmação da execução acarretará no cancelamento do projeto.
  1. DO CRONOGRAMA
    1. O calendário de atividades obedecerá ao cronograma abaixo:
AtividadesData
Lançamento do Edital22 de janeiro
Prazo para Inscrição via formulário preenchido e enviado por email22 de janeiroo à 21 de fevereiro
Divulgação do resultado dos alunos selecionados28 de fevereiro
Período para encaminhamento de substituições dos alunos07 de março
Envio das produções para participação em eventos internos03 à 14 de junho
Finalização da pesquisa e entrega do relatório final com evidências21 de junho
Prazo final para entrega do relatório final do projeto28 de junho
  1. DISPOSIÇÕES FINAIS
  1. Só poderá receber o Certificado de participação o aluno que cumprir com os deveres descritos no item 4.2 e tiver permanecido na IES por um período mínimo de 05 (cinco) meses com entrega do relatório final, aprovado sem restrições pelo Comitê Institucional de Pesquisa e Extensão.
  1. A Declaração final de orientação do projeto só será confeccionada ao docente após a entrega e aprovação sem restrições do relatório final do projeto.
  2. Da Autoria do projeto:
    1. Independentemente de onde partiu a ideia central da proposta de projeto de pesquisa, seja do professor orientador, seja dos alunos, uma vez aprovado e entrando na fase de execução, a autoria de um projeto em grupo é sempre do Orientador do Projeto.
    2. Independentemente de onde partiu a ideia central da proposta de projeto de pesquisa, seja do professor orientador, seja dos alunos, uma vez aprovado e entrando na fase de execução, o professor orientador deverá incluir o nome do aluno nas publicações e nos trabalhos apresentados em congressos e seminários, cujos resultados tiveram a participação dos alunos.
    3. A decisão sobre autoria e coautoria deverá ser tomada em discussão franca entre os diferentes colaboradores da pesquisa. Entretanto, cabe frisar que na obra criada em coautoria todos os colaboradores são considerados autores, e, portanto, de forma igualitária, possuem os mesmos direitos atinentes à obra criada, salvo acordo contrário.
  1. Os casos não previstos neste Edital serão analisados pelo Comitê Institucional de Pesquisa e Extensão.
  2. DO RESULTADO

O resultado da seleção será divulgado em sete (7) dias, sob a forma de lista dos alunos selecionados por projeto.

Fortaleza, 22 de janeiro, 2024.

Coordenação e Pesquisa e Extensão

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ANEXO I

PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO SUBMETIDOS POR CURSO CICLO 

Relacionar o curso e o projeto de extensão.

  1. TEOLOGIA PARA COMUNIDADES: AÇÕES SOCIAIS QUE ALIMENTAM  A MENTE, O CORPO E ALMA

Majoritariamente as igrejas estão presentes em comunidades, locais permeados de grupos vulneráveis e violência, além de uma população que possui renda escassa para sobrevivência. Desse modo, as ações sociais realizadas pelas igrejas visam amenizar as intempéries sofridas por essa população através de projetos de inclusão social, inclusão digital, distribuição de alimento e vestuário para essas comunidades.

Logo, é fundamental a criação de programas comunitários dentro das igrejas que alcancem essa população vulnerável, programas que envolvam parceiros financeiros e profissionais de distintas áreas. Nesse aspecto, o projeto tem como objetivos Conscientizar a igreja do papel social nas comunidades adjacentes; Caracterizar as ações sociais  realizadas pelas igrejas nas comunidades e Subsidiar ações sociais específicas de acordo com a realidade das comunidades. Portanto, as ações realizadas tem como perfil de alcance desempregados, idosos e moradores de rua, com vistas a proporcionar a essa população carente subsídios para terem oportunidades de estudo, alimento e renda. 

II-ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO E APRIMORAMENTO DA LIDERANÇA PASTORAL ATRAVÉS DE UMA TEOLOGIA INTERDISCIPLINAR

Propõe-se discutir modelos de liderança em um universo carregado de poder e autoridade, por vezes, gera desconforto no pesquisador e nos proponentes objetos do estudo, afinal, parte das estruturas hierárquicas são avaliadas e expostas à pouca eficiência quando deixam de atualizar-se com métodos mais modernos de administrar conflitos, ideias e personalidades em torno de um propósito comum.

Se abstendo de qualquer vaidade, pensando unicamente no propósito de um corpo para uma comunidade mais unida e a encaixando as necessidades do local onde é estabelecida, é fundamental propor as lideranças o uso de princípios científicos de áreas diferentes atreladas à Teologia, tais como,  Administração, Gestão de Pessoas, Psicologia, Sociologia, Filosofia sem ferir os princípios morais teológicos. 

Logo, para um processo contínuo é preciso romper parte de uma estrutura antiga, onde a formação de lideranças fora baseada somente no mútuo relacionamento, condição socioeconômica, familiar e interesses pessoais, ignorando todo e qualquer modelo eficiente de geração de novos talentos, da gestão de pessoas qualificadas para funções (cargos) de acordo com sua capacidade de conduzir e produzir bons frutos diante de uma obra que só gera frutos de vida para o reino de Deus e que traz um retorno social para a comunidade.  Dessa forma, a presente pesquisa visa trazer a sociedade soluções no modo de gestão de pessoas, traçando a interface entre a ciência da administração e a teologia, como forma de contribuir na organização de uma igreja que vise a capacitação de líderes e liderados, num ambiente equilibrado para desenvolvimento de habilidades.

III- O PAPEL DA IGREJA NA TERAPIA FAMILIAR E NA DINÂMICA DA FAMÍLIA COM DEPENDÊNCIA QUÍMICA

A família pode ser considerada como fator de risco ou de proteção em relação ao uso de drogas. Quando é acolhedora, com limites definidos, comunicação adequada, promotora de afeto e proteção, se apresenta como proteção ao uso de drogas; mas, quando vivencia a falta de afeição e tem dificuldade na comunicação e fronteiras pouco definidas pode favorecer o uso de substâncias e também a permanência na dependência. Nesse contexto, é fundamental levantar questionamentos acerca da importância do relacionamento entre a igreja, a família e seu modo de funcionamento nos contextos de dependência química. Haja vista, a igreja possui o papel de ajuda emocional e psicológica das famílias, bem como, no apoio às casas de recuperação existentes.

IV- A RELAÇÃO FAMÍLIA E IGREJA NOS CASAMENTOS SOCIAIS

Nota-se cada vez mais o rompimento/separação entre os cônjuges, nesse contexto, entidades evangélicas têm trabalhado para fortalecer essas relações, as quais defendem esta primeira instituição social, a família. Diante do exposto, é fundamental estudar sobre o trabalho evangélico e social no resgate, restauração e fortalecimento dos cônjuges no seio familiar, bem como, o papel da igreja na mediação dessas intervenções necessárias às famílias que procuram por ajuda. Logo, o projeto busca analisar acerca das iniciativas que existem para mediação na realização dos casamentos sociais, ação realizada para casais socialmente vulneráveis, cujas condições de renda são insuficientes para o pagamento de um casamento particular. Soma-se a isso, é necessário frisar estudos de caso que demonstram as ações preparatórias para a realização do casamento social, através dos aconselhamentos, as palestras para casais que ainda não realizaram seus casamentos, encaminhamento ao cartório em parceria, até a realização da “celebração das bênçãos”.Portanto, busca-se apresentar as características da demanda dos cônjuges que buscam o apoio da igreja para regularizar a situação conjugal em casamento civil, discutir acerca do papel do casamento social para os socialmente vulneráveis, e compreender a relação da igreja na mediação e na exequibilidade dos casamentos sociais.

V- PSICOTEOLOGIA? A RELAÇÃO MULTIDISCIPLINAR DA PSICOLOGIA E DA TEOLOGIA PARA A MENTALIDADE 

A Mentalidade com foco em pensamentos criativos e definidos é um assunto relevante para sociedade contemporânea, pois as maiorias dos seres humanos vivem sem um propósito definido para o futuro. Sendo assim ela ajuda a produzir cidadãos com propósitos de vida definidos que contribuem mais para o bem estar social. Quem deseja o sucesso e a realização dos seus sonhos, a coisa mais urgente e simples é: criar um objetivo; propósito claro daquilo que quer ter atenção e foco nele o tempo todo, evitando qualquer distração. Faz-se necessário prestar atenção nas emoções que, embora quase sempre silenciosa, são extremamente impactantes em todos os momentos e circunstâncias. O pensar criativo é conhecer-se a si mesmo, é desbloquear a criatividade para aprimoramento das ações desenvolvidas na igreja, no ambiente de trabalho, nas relações parentais. Nesse contexto, é fundamental ações e medidas que subsidiem ao participante o norteamento das ideias a serem trabalhadas no seu ambiente de convívio, em como a ação da psicologia pode ajudar alunos na busca pelo autoconhecimento, em trabalhar as emoções e personalidades para melhor convívio na igreja ou ambiente de trabalho, no tratamento de traumas que bloqueiam o pensar criativo. logo, trata-se de casos onde a psicologia está presente aliada à teologia, em casos que tratem de estratégias criativas.

VI- O PAPEL DA MULHER NOS DESAFIOS E CONTRIBUIÇÕES DO AMBIENTE ECLESIÁSTICO E COMUNIÁRIO

Visa-se analisar projetos desenvolvidos e liderados por mulheres no âmbito eclesiástico e comunitário, bem como, a valorização do papel feminino nas ações promovidas nesses locais.  Dentre os estudos de casos para pesquisa tem-se as que estão voltadas As necessidades sociais das pessoas podem ser: psicológica (desequilíbrio emocional; depressão, doenças psicossomáticas), econômica (desemprego, pobreza, miséria), educacional (analfabetismo), física (abrigo, alimento, roupas, enfermidades), logo, conta-se com pesquisas que enfoquem na contribuição das mulheres na assistência e apoio aos membros da igreja doentes ou em necessidade através dos programas de visitação regular, os trabalhos educativos desenvolvidos por mulheres sobre assuntos relacionados à vida emocional, física e profissional, saúde psicológica e sexual, cuidados com a saúde, em forma de prevenção geral, a necessidade de descobrir a sua realização pessoal, a diferença que pode ser feita no dia a dia. 

VII- A TEOLOGIA COMO TEORIA E PRÁXIS NO ENSINO, NA RELIGIÃO E NA SOCIEDADE

A teologia caracteriza-se não apenas como estudo sobre Theos, mas pela multifuncionalidade na construção teórica e empírica dos alunos envolvidos, nesse aspecto é fundamental pesquisas que realcem e fomentem a discussão acerca do  papel da teologia no âmbito educacional/ensino, religioso e social. Educacional/ensino enfocando em como os participantes da teologia avaliam o ensino teológico como graduação e pós-graduação, seria a teologia um curso pessoal ou curso científico inserido no rol das ciências sociais, tais como filosofia, sociologia, antropologia? Teria a teologia uma epistemologia própria? Como desenvolver ou construir os aspectos teórico-metodológicos da Teologia? As pesquisas nesse contexto voltam-se para analise epistemológica da teologia, de métodos interdisciplinares e construção teórica sobre o objeto de estudo e principais conceitos pertinentes. No âmbito religioso, busca-se identificar o perfil de pessoas que procuram o curso, quais as contribuições que o mesmo tem nas ações de extensão no ambiente de convívio dos alunos. No âmbito social, como a teologia contribui para a construção de uma realidade empírica, qual o papel social do aluno que leva a contribuição teológica para a realidade das igrejas presentes nas comunidades.

VIII- IMPACTOS DOS PROJETOS SOCIAIS DESENVOLVIDOS PARA CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIOECONOMICA

A vulnerabilidade socioeconômica corresponde ao grau de insuficiência financeira para sobrevivência, em uma soma de fatores que de diferentes formas é resultado do acesso limitado e segmentado de recursos e poder político, econômico e social. De tal modo, que um dos grupos vulneráveis encontrados nessa condição é o público infantil, caracterizado por crianças que convivem sem condições sanitárias, alimentícias e estruturais. Diante desse cenário, é imprescindível pesquisas que reportem sobre o papel das igrejas nas ações sociais promovidas para crianças de comunidades carentes, a descrição dos projetos desenvolvidos, as formas de acompanhamento e amparo à infância nessas instituições, como forma de mitigar ou amenizar as intemperies sociais de contextos familiares vulneráveis que repercutem na infancia. 

IX- A IMPORTÂNCIA DA CAPELANIA DESENVOLVIDA EM HOSPITAIS E PRESÍDIOS

Entende-se a capelania como uma extensão da igreja, um braço estendido da igreja local no atendimento das instituições, quer públicas ou privadas de atendimento coletivo em conformidade com a Lei Federal nº 9.982 de 14 de julho de 2000 – D. O, 136 de 17/07/2000 e a Lei Federal nº 9.608 de 18 de fevereiro de 1998 que dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências, soma-se a isso, a Constituição de 1988, art. 5º, VI, VII, as quais afirmam que todas as pessoas são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, sendo inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantia, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as liturgias, por fim a lei também assegura a prestação de assistência religiosa nas entidades Civis e militares de internação coletiva (Texto da Constituição Federal do Brasil). Dessa maneira, tendo como base o amparo legal dos trabalhos de capelania, enquadram-se pesquisas que se voltem aos desafios e possibilidades da capelania, que caracterizem as atividades de capelania nos presídios e em hospitais, realçando os processos e resultados no estudo de temas que envolvam o autoconceito, autoimagem, sentimento de culpa e perdão, ira, medo, crises e perdas. As atitudes éticas no aconselhamento e na elaboração e Gestão de Projetos que aperfeiçoem as ações da capelania e suas atribuições. 

X- MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 

Diante de um modo globalizado, inúmeros impactos ambientais de diferentes escalas têm sido gerados, impactos que são revertidos as comunidades e à natureza. Nesse aspecto, quais as melhores estratégias desenvolvidas para se gerar práticas ambientais sustentáveis? A teologia adentra no rol desse quesionamento apartir da conscientização e subsidios de atividades sustentáveis através de ações de educação ambietal promovidas nas comunidades e em igrejas. Compreende-se que é fundamental conhecer os principais problemas ambientais locais e globais,  a necessidade e importância da educação ambiental,para além disso, qual o papel do saber teológico para as práticas sustentáveis, as vertentes que aliadas configram em estratégias de um uso e ocupação com baixo potencial de poluição e degradação, a importância do ecoturismo nas cidades litorâneas e serranas, e o aparato legal para melhores condições de preservação e conservação dos recursos naturais.

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